Vida, língua e poesia!

Nesse espaço registrarei o que de mais interessante em relação ao meu trabalho com a´"Língua Portuguesa", aos meus rabiscos poéticos, enfim, à VIDA. As dúvidas, os questionamentos, as frustrações e o sucesso serão registrados. Espero que esse canal possa receber depoimentos brilhantes de pessoas que possuem a sensibildade de ver o "outro" com os olhos do coração.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

CONSTRUINDO COM O PENSAR

Pelo terceiro ano consecutivo nós Educadores do Estado do Tocantins, estivemos reunidos para tratarmos de temas talvez simples para alguns, porém conflitante no processo educacional atual. “Pensar, acreditar e fazer com qualidade” foi o tema gerador da edição do Pensar 2010. Nessa linha condutora fomos convidados a entrar num mundo de conversas, debates, estudos, enfim, de reflexão. Foram quatro dias dedicados ao aprendizado, à troca de conhecimento, de olhares, e porque não, de enfrentamentos didáticos, e filosóficos.
Há quem diga que nada daquilo era novidade, que fazia tudo aquilo que os palestrantes ou os oficineiros nos apresentavam, mas há que se colocar uma ressalva: Será que realmente faziam? Será que sua escola havia compreendido os princípios éticos e morais tão importantes nas práticas pedagógicas? Será que o “eu professor” fazia, ou faz, uso dessas práticas lá na sala de aula com seu aluno? Pode ser que sim, no entanto, é urgente a necessidade de um Re-Pensar em relação à aula que levamos até àquele aluno, que na maioria das vezes, não possui uma argumentação a respeito do andamento de nossas aulas. Será que a minha aula é perfeita? Estou formando alunos copiadores ou produtores? Atores ou platéia? Não quero aqui culpar o professor pelo insucesso da pratica docente, mas discutir debilidades e porque não, apontar possibilidades. O Pensar fez isso conosco, às vezes éramos vítimas em outras, herois. Diante desse paradoxo fomos aos poucos desarmados, amenizados, humanizados. O bacana foi perceber que se eu fosse o “outro” faria como o “outro”, e não como eu gostaria que o “outro” fizesse. Assim, consta-se que eu não sou o “outro”, mas posso agregar à minha construção humana, valores. Como foi bom vivenciar as experiências de sucesso do treinador Esteven Dubner com a seleção brasileira Paraolímpica e poder absorver suas dicas para viver bem com o mundo e consigo mesmo.
Fica aqui o desejo que surjam novos enfrentamentos educacionais, não só em congressos como o Pensar, mas nas conversas entre educadores, nas salas de professores, nos gabinetes daqueles que direcionam as políticas públicas educacionais, enfim, que essas análises possam de fato mexer com estrutura da sala da aula, ou seja, que o aluno aprenda. E com qualidade!

Vanderley José de Oliveira
Formador do Gestar II – DRE – Paraíso do Tocantins
Formado em Letras, com especialização em Literaturas: Portuguesa, Brasileira e Africana.
Paraíso do Tocantins – Tocantins.
Email: deleynet@hotmail.com

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Amores impossíveis

Amores impossíveis

A vida é mesmo engraçada
São encontros e desencontros
Realidade e ficção
Sentimentos que se misturam
E fazem de nós
Ilustres amantes
De uma boa história de amor ou de paixão
O que dizer de Eugênio e Margarida
Capitu e Bentinho
Marília e Dirceu
Enfim
Julieta e Romeu.
Amores impossíveis?
Talvez.
Duráveis?
Enquanto durou.
Amores,
Apenas.

(Deley Oliveira)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

GÊNEROS TEXTUAIS NA ESCOLA?

Sim. O professor de Língua Portuguesa que está em sala de aula nos dias atuais, mesmo que tenha uma visão mais normativa de como trabalhar com a língua, precisa propiciar aos seus alunos um estudo reflexivo da língua. E isso significa que o seu trabalho deve ser voltado para o uso do texto como ponto de partida de qualquer atividade. Nesse sentido, as diversidades de gêneros textuais farão parte desse contato intimista com o texto. Cabe ao professor visualizar a língua acontecendo em seu país, estado, cidade, bairro, enfim, em seu cotidiano. Para tanto, é preciso que ele crie em seu espaço pedagógico um ambiente que propicie a análise e estudos dos gêneros que circulam no meio social.
A “Olimpíada de Língua Portuguesa 2010” é a oportunidade de realizar tal ação. E principalmente, visualizar, vivenciar e discutir o seu tema: “O lugar onde eu vivo”.
Ressalta-se que, tradicionalmente, a Olimpíada - desde que era o Prêmio Escrevendo o Futuro - propunha três gêneros textuais para a escrita de alunos: poesia, memória e artigo de opinião. Agora, com duas novas séries participando, foi incluído mais um gênero, a crônica literária.
Neste ano, a distribuição dos gêneros pelos anos escolares que poderão concorrer à Olimpíada de Língua Portuguesa fica assim:
Poesia: 5º e 6º anos do Ensino Fundamental
Memórias: 7º e 8º anos do Ensino Fundamental
Crônica: 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio
Artigo de opinião: 2º e 3º anos do Ensino Médio
O convite para participação da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro em 2010 é estendido a todas as escolas públicas brasileiras. A partir do lançamento oficial previsto para o dia 02 de março de 2010. A inscrição pode ser obtida nas agências do Banco Itaú, nas sedes das Undimes estaduais ou pela internet após a data do lançamento oficial já mencionado.

FORMADOR DO GESTAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
Vanderley José de Oliveira