Pelo terceiro ano consecutivo nós Educadores do Estado do Tocantins, estivemos reunidos para tratarmos de temas talvez simples para alguns, porém conflitante no processo educacional atual. “Pensar, acreditar e fazer com qualidade” foi o tema gerador da edição do Pensar 2010. Nessa linha condutora fomos convidados a entrar num mundo de conversas, debates, estudos, enfim, de reflexão. Foram quatro dias dedicados ao aprendizado, à troca de conhecimento, de olhares, e porque não, de enfrentamentos didáticos, e filosóficos.
Há quem diga que nada daquilo era novidade, que fazia tudo aquilo que os palestrantes ou os oficineiros nos apresentavam, mas há que se colocar uma ressalva: Será que realmente faziam? Será que sua escola havia compreendido os princípios éticos e morais tão importantes nas práticas pedagógicas? Será que o “eu professor” fazia, ou faz, uso dessas práticas lá na sala de aula com seu aluno? Pode ser que sim, no entanto, é urgente a necessidade de um Re-Pensar em relação à aula que levamos até àquele aluno, que na maioria das vezes, não possui uma argumentação a respeito do andamento de nossas aulas. Será que a minha aula é perfeita? Estou formando alunos copiadores ou produtores? Atores ou platéia? Não quero aqui culpar o professor pelo insucesso da pratica docente, mas discutir debilidades e porque não, apontar possibilidades. O Pensar fez isso conosco, às vezes éramos vítimas em outras, herois. Diante desse paradoxo fomos aos poucos desarmados, amenizados, humanizados. O bacana foi perceber que se eu fosse o “outro” faria como o “outro”, e não como eu gostaria que o “outro” fizesse. Assim, consta-se que eu não sou o “outro”, mas posso agregar à minha construção humana, valores. Como foi bom vivenciar as experiências de sucesso do treinador Esteven Dubner com a seleção brasileira Paraolímpica e poder absorver suas dicas para viver bem com o mundo e consigo mesmo.
Fica aqui o desejo que surjam novos enfrentamentos educacionais, não só em congressos como o Pensar, mas nas conversas entre educadores, nas salas de professores, nos gabinetes daqueles que direcionam as políticas públicas educacionais, enfim, que essas análises possam de fato mexer com estrutura da sala da aula, ou seja, que o aluno aprenda. E com qualidade!
Vanderley José de Oliveira
Formador do Gestar II – DRE – Paraíso do Tocantins
Formado em Letras, com especialização em Literaturas: Portuguesa, Brasileira e Africana.
Paraíso do Tocantins – Tocantins.
Email: deleynet@hotmail.com
Ins�nia: PARA FAZER UM POEMA DADA�STA
Há 10 anos
Parabéns pelo o depoimento,e tudo isso mesmo,porem nosso estado falta professor ainda..
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